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Sobre os Barcos: Nos actualités
Sobre os Barcos: Texto
Para atravessar o Atlântico sozinho e em regata, é preciso um barco pensado para isso.
O Mini 6.50 nasceu de uma idéia simples do criador da Mini Transat, o navegador britânico Bob Salmon: limitar o tamanho para limitar o orçamento envolvido, mas deixando ainda abertura para o desenvolvimento de novas soluções para barcos de Oceano.
Em 1977, quando da primeira Mini Transat, o regulamento para ser considerado apto para a regata era: 6.50 metros de comprimento máximo, ser auto-adriçável (desvirar sozinho em caso de capotar), número máximo de 5 velas a bordo. E só.
Além disso, eles foram divididos em duas categorias: barcos de Série, em produção normal fora do ambiente da regata, e Protótipos, barcos de projeto único, pensados especificamente para a prova.
Essa divisão permite que se tenha uma categoria com custo mais baixo e grande mercado de usados, onde a importância do navegador é mais privilegiada, assim como outra que é um verdadeiro laboratório, um playground para todo o arquiteto naval, construtor, ou criança crescida que nunca deixou de desenhar e construir seus próprios brinquedos.
O tamanho reduzido aliado ao porte da navegação permite botar a prova todo tipo de idéias mirabolantes - várias das quais acabam indo parar nas novas gerações de barcos de competição de ponta e até mesmo de cruzeiro.
Desenho de casco planante com popa larga, lemes duplos, tanques de lastro móvel, mastros asa rotativos, velas semi-rígidas quilhas basculantes e telescópicas, hidrofólios que fazem o barco decolar e voar a mais de 20 nós...
Já se viu de tudo nos Mini 6.50 Protótipo, com frequência bem antes de nas demais classes de vela de Oceano, e sempre tem algo novo sendo desenvolvido.
O Brasil têm um Mini de construção em Série - o Skipper 6.50, produzido pelo estaleiro Skipper, foi lançado em 2014 com um projeto de Nestor Völker pensado para as condições brasileiras - com apoio do minista baiano Kan Chu, um dos poucos brasileiros a completar a Mini Transat.
Infelizmente o estaleiro não existe mais, mas deixou nove excelentes barcos da série produzidos e navegando pelo país.
Hoje o regulamento para um barco se enquadrar como Mini 6.50 é mais complexo, com uma série de limitações, exigências e medidas máximas sendo implementadas ao longo dos 45 anos da Classe, na maioria dos casos tendo em vista a segurança da navegação e limitação de custos (especialmente para os barcos de Série) – você pode conferir esse regulamento (por enquanto só em inglês e francês) no link acima deste texto.
Ainda assim, o Mini 6.50 é um tipo de barco que têm como marcas registradas a inovação, a acessibilidade e a aventura!
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